O novo Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados, dia 25 de abril, é uma afronta a nós brasileiros e a Legislação Ambiental do país. O novo código isenta os agricultores da responsabilidade de reflorestar áreas por estes devastadas, anistiando desmatamento ilegal em áreas de preservação e incentivando novos desmatamentos ilegais, tudo isso, em prol de lavouras localizadas ás margens dos rios, sendo estes rios estreitos ou largos.
O Código Florestal foi alterando artigos de poucas melhorias, para incentivar desmatamentos em nascentes e de produção hídricas, causando catastróficos impactos ambientais, prejudicando as populações ribeirinhas, assim como toda nação brasileira, que ainda não se deu conta o quão importante é interação concernente ao assunto em questão. Tais mudanças no código Florestal causou grande indignação ao Comitê Brasil em Defesa da Floresta e do Desenvolvimento Sustentável, composta por mais de 200 instituições que trabalham no intuito da preservação do meio ambiente.
Há quem alegue que com estas novas medidas, salva culturas agrícolas ameaçadas, caso os agricultores sejam obrigados a replantar as áreas que devem ser reflorestada às margens do rio, e salientam que isso causaria o encarecimento de nossos produtos agrícolas. Vale ressaltar que tais alegações, não tem se quer, embasamento científico. No entanto, nada foi dito sobre os impactos causados, há anos, por essas atividades ilegais e irresponsáveis à conivência da lei. Outra coisa a ser levada em consideração é que muitos que aprovaram estes novos artigos são proprietários que praticam tais atos ilícitos e/ou que tem familiares nesse ramos e em tais propriedades.
Antes a presidenta Dilma autorizou uma das maiores catástrofes ambientais no Brasil, autorizando construção do Belo Monte, que de belo não tem nada, visto que irá desequilibrar toda a fauna e flora, despovoando mais de 40 mil índios de suas terras e porque não dizer, aniquilando sua cultura. Sendo assim, não será de grande surpresa se a presidenta Dilma sancionar o novo Código Florestal e mais uma vez, desfizer o que fora proposto por ela com a não anistia para estes crimes ambientais, a redução de áreas de preservação como negar incentivo para tais práticas criminosas. Nas eleições para presidente, o PT trouxe a proposta de preservar ao máximo o meio ambiente e nossos recursos naturais, antes mal explorados por governos anteriores, criando inclusive o PT Ambiental. Hoje, o que se observa da presidência é a preferência pela minoria capitalista e preterindo a maioria prejudicada por toda essa devastação ambiental. Vale ressaltar que a maioria citada são todos que os habitantes desse planeta, pelas próximas gerações.
Esperamos que a presidenta Dilma Rousseff tenha consciência e vete esse código é caracterizado como um retrocesso a Legislação Ambiental do Brasil, que deveria ser referência sobre a preservação do meio ambiente, está dando o maior mal exemplo, se colocando como um dos países que estão levando em consideração os interesses econômicos de uns em detrimento do bem estar ambiental e da nação.
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