Está
mais do que provado que o Brasil é o país da impunidade por já
ter concedido azilo político ao criminoso político, Cesare
Battisti, julgado (à revelia) e condenado pelo governo italiano,
pelos crimes de homicídio de quatro pessoas, roubo e terrorismo,
embora terrorismo não esteja explícito na legislação italiana
como crime. Como se fosse pouco protegê-lo de ser condenado pelos
crimes crimes que cometeu em seus país de origem, Itália, o
governo brasileiro agora concedeu liberdade e permanência difinitiva
para que ele possa ter uma vida normal, mesmo depois de
desistruturar a vida as quatro famílias das vítimas. O que
configura aqui é que ele está sobre os braços gentil de seu “Pai
Brasil”, já que sua “Mãe Itália” deseja-lhe punir pelos
seus erros, o que não é compreeensivo, visto que o Brasil como
“pai” deixa a desejar para com seus próprios filhos brasileiros
privados dos direitos concedido ao “filho bastado”, Cesare
Battitsti. Mas por quê esperar que um país “sem leis” atenda
às leis de outros países? Porque esperar das autoridades
brasileiras a extradição de um condenado político cujo o histórico
de vida política se assemelha com o que estão no governo e também
tiveram sua luta armada em prol da classe operária, e que foram
presos e torturados? Tudo indica essa proteção a cerca de Cesare é
sim um resquício da história brasileira nas décadas de 60 ao
final dos anos 70, uma ramificação política esquerdita e uma
contínuação de ideias que já não cabem no contexto atual, haja
visto, que ex-presos políticos alcançaram o posto maior no país, a
presidência, como o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e a
atual presidenta, Dilma Husseff.
Falemos
então da paternidade do Brasil para com os seus “filhos”
brasileiros e como estes são vítimas da impunidade das “leis”
brasileiras. Um caso nítido e recente é o caso de Pimenta Neves e
Sandra Gomides. O ex-jornalista Pimenta Neves, assassinou a
ex-namorada e também jornalista Sandra Gomide, 30 anos mais nova que
ele por não aceitar o término do relacionamento. O crime ocorreu em
2000, e apesar de ser réu confesso, só foi julgado e condenado em
2006 a 19 anos de prisão, sendo reduzido a 15 anos. Acontece que da
data do julgamento para cá, ele nunca esteve preso fazendo uso dos
recurso da lei, recorrendo nestes longos seis anos e vivendo no berço
da impunidade, sendo que, só agora o STF(Superior Tribunal Federal)
determinou sua prisão imediata. A própria ministra Ellen Gracie
admitiu que este era um caso difícil de se explicar no exterior,
porque havia um crime, havia um criminoso confesso, um julgamento e o
criminoso ainda estava livre, vivendo como um homem sem delito.
Outro
caso ainda mais recente é o caso da advogada Mércia Nakashima
morta pelo ex-namorado e sócio em um escritório de advocacia, o
também advogado e ex-policial, Mizael Bispo dos Souza, que hoje se
encontra foragido depois de a polícia encontrar vários vestígios
de sua participação nos crimes de ssassinato e ocultação de
cadáver. Mizael contou com a ajuda de Evandro Bezerra da Silva, para
ir buscá-lo na represa depois esconder o corpo de Mércia em seu
carro na represa da cidade de Nazaré Paulista, interior de São
Paulo. Apontado como principal suspeito, Mizael fora interrogado e
sempre se mostrando inocente, teve tempo para arquitetar sua fuga
após depoimento de um pescador, que afirmar ter visto uma mulher
gritando de dentro de um carro e uma pessoa o empurrando para a
represa. O próprio cúmplice de Mizael, Evandro, que hoje está
preso (talvez por não ser advogado) confessou sua participação em
pegá-lo após a execução do rime. Estes são apenas dois casos dos
milhares que o Brasil carrega impunimente, onde inocentes estão
presos em suas casas e os criminosos livres pelas ruas.
Mas
seria o Brasil só o país da impunidade? E o que dizer do Brasil
ser, também, um país sem memórias e dissimulado? Por quê? Pelo
fato de ele, o Brasil, se encontrar no lugar da Itália quando
solicitou de outros países a extradição de seus criminosos, os
tê-los jugado e condenados. Mas por quê seus direitos estão acima
dos direitos da Itália? Um exemplo disso é o caso do ex-cirurgião
plástico Hosmany Ramos, acusado e condenado a 47 anos de prisão
pelos mesmos crimes de Cesare Batistti como roubo, morte, sequestro,
dentre outros. A diferença neste exemplo para o de Cesare Battisti é
que Hosmany além de julgado e condenado, foi devidamente preso,
apesar de fugir diversas vezes, sendo a última fuga em 2008 na
Islândia, tentando fugir para o Canadá usando o passaporte de seu
irmão. Desde 2008 após a sua prisão, o governo solicitou a
extradição de Hosmany ao governo islandez, que teve seu pedido
atendido em 2010 e foi imediatamente direcionado a um presídio no
interior paulista. Hosmany fora deportado como foi solicitado pela
justiça brasileira, justiça esta que agora se mostra injusta para
com a justiça italiana ao negar à Itália o direito de condenar
Cesare Battisti, seu criminoso, já julgado e condenado, a pagar
pelos seus crimes, que deceifou a vida de quatro pessoas e mutilou
quatro famílias.
Fazendo
uma breve pesquisa na Constituição Brasileira, reza a Lei que o
Brasil deve extraditar todo e qualquer pessoa que comete crime em
seu país de origem, sendo esses crimes ser delito também no Brasil.
E porquê agora essa reação para com a Itália, cujo o próprio
artido da Constituição Brasileira, lhe resguarda o direito a
extradição de Cesare? Por quê o Brasil protege tanto este
criminoso, que embora alegue inocência, nunca ficou no país para
provar o contrário? Por quê defender um homem que nunca escondeu
que saia armado disposto a matar e morrer no intúito de defender
seus ideias? Não seria Cesare tão culpado quanto o criminoso
Hosmany Ramos deporto para pagar pelos seus crimes numa prisão? Não
seria Cesare tão culpado quanto os algozes que durante o regime
militar, torturaram e mataram muitos em nome de seus ideias, sendo
suas vítimas o ex-presidente Lula e a atual presidenta Dilma?
Ao
recusar a extradição de Cesare Battiste para pagar pelos seus
crimes como é devido, o Brasil abriu os braços para um homem com um
histórico de vida sujo e fechou as portas para todo um país, cujo o
histórico é de companherismo e aliança. Fechou a porta também
para seu filhos brasileiros residentes na Itália e que podem sofrer
grandes consequências para permanecer com sua vida normal, assim
como pode prejudicar aos que desejam conhecer o país. Rompeu com
anos de parceria, cuja a história é retratada na canção Mia
Gioconda. Para um país que cediará a Copa de 2014 e as Olimpíadas
em 2016, esta decisão prova que o Brasil não tem tratos de amizade e respeito para com
outros países.
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