
Está-se discutindo a legalização do uso da maconha, e dos adeptos a legalização está o líder do PT na câmara dos deputados, Paulo Texeira, assim como o ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso que em entrevista recente ao programa Fantástico se colocou que a a favor da descriminalização do uso de drogas e da legalização do uso da maconha, colocando como benéfica tanto para os usuários como para o próprio governo, a bem dizer, o poder de segurança pública. Segundo o ex-presidente, ele próprio fez uma pesquisa de campo em países europeus como na Holanda, onde a maconha é vendida e consumida livremente com o controle rígido do governo.
Fernando Henrique, dentre outros militantes à descriminalização da maconha, acreditam que regularizando seu uso, haverá maior controle de onde seria comercializado, por quem seria comercializado e o seu consumo. Vale lembrar que a pouco mais de um ano, o Brasil alternou a penalização de prisão para penas alternativas para o usuário, e que pequenos traficantes, tentam fazer uso desse artigo para fugirem da punição criminal. O que está sendo ressaltado é onde será vendido com o controle do geverno, que em vez de serem por traficantes, seria por meras tabacarias, tentando minar a figura do traficante e minar o interesse dos jovens e adolescentes, haja vistonão ser mais proibido. Mas esta lógica se deu, devido a ele, Fernando Henrique junto com outros presidentes e ex-presidentes admitirem que falharam no combate ao tráfico de drogas.
Mas o que dizer dessa livre comercialização aqui no Brasil, onde o índice de crimes ligados direta ou indiretamente com o uso de drogas, são alarmantes, tornando o Brasil no ranck de o terceiro país com o maior de violência e consumo de drogas? Seria possível minar a figura do traficante, visto que ele deixaria de ser pessoa principal a comercializar a maconha, mas que também vende outras drogas, ainda mais nocivas como a cocaína e o craque? Estimá-se que mais de 250 milhões de pessoas são usuários de drogas, começando sempre pela maconha e depois partindo para as demais drogas mais pesadas. A Secretária de Segurança Pública de todo o país registra que mais de 80% dos crimes está ligados ao uso de drogas como o caso chocante do ex-universitário Gustavo de Macedo Napolitano de 22 anos, que em novembro de 2002, matou a própria avó de 73 anos e sua empregada doméstica a facadas porque ela se negou a dar dinheiro para ele comprar drogas. Outro caso em 2008 foi do neto de 20 que matou a avó de 81 anos porque ela não aceitava o envolvimento dele com as drogas. Pergunta-se porque descriminar a maconha que torna seu dependente uma pessoa psicótica, incapaz de reconhecer o afeto de seus entes queridos e o faz cometer crimes ediondos? Porquê Fernando Henrique aprova a descrminação das drogas se ele mesmo afirma em seu vídeo, O Tabu, que usuários de drogas desejam deixar o vício por fazerem mau a sí como a sua família?
Diante de tais fatos, como dizer que a maconha é uma droga de efeito leve se o “prazer” momentâneo que ela passa para o usuário o torna dependente e o leva a esperimentar drogas mais pesadas e de efeitos ainda mais avaçalador? Como dizer que a maconha é uma droga de dependência leve, se ela torna seu usuário inerte, aponto de abandonar o emprego, as saídas com os amigos, os eventos familiares e depois cometer crimes de natureza hedionda para sustentar seu vício? As pessoas fazem escolhas e a única chance de escolha é a primeira antes de fazer o primeiro contato com as drogas. Depois desse primeiro contato, perde-se o direito de escolha por ficarem prisioneiras pelo resto de suas vidas, e ainda que deixem de serem usuários, os dependentes químicos é um eterno prisioneiro, lidando diariamente com uma ádua luta para não voltar a consumir drogas, sejam as legais como o fumo de cigarros e consumo de bebidas alcoólicas, como as ilícitas. A discursão para descriminar o uso da maconha tem como militantes, usuários que não pararam para analizar que a maconha é a porta de entrada para as demais drogas, que diga-se de passagem, são as mais pesadas, com efeitos ainda mais destrutivos e de dependência mais acelerada, dependência essa que leva o indivíduo a cometer crimes antes por eles, inpensáveis. Deixa-se de pensar nos efeitos destrutivos também às famílias que também são afetadas e vivem as tormentas de ficarem prisioneiras de sofrerem por verem a degradação de seu parente dependente químico, do eterno medo de suas reações agressivas que passam a ter depois que se tornam viciados, do misto de sentimentos de culpa, pena e raiva; das inúmeras financeiras quando passam a ser roubados diariamente pelos dependente químicos; da tristeza e da expectativa de ficarem sem notícias de seu familiar que ficam dias até meses sem dá notícias, quando não ficam na expectatica de receberem a notícia de estão mortos por taficantes ou por hoverdose.
Vale-se perguntar: se com a restrição do uso da maconha o índice de crimes associados ao consumo de drogas são alarmantes, o quanto não vai aumentar depois de sua liberação? Descriminando o uso da maconha ao desejo dos usuários com suas marchas e propagadas, não devemos esperar que num futuro próximo, o governo libere também o uso do craque, cocaína, dentre outras ainda mais nocivas? Por que lutar para descriminar a maconha baseados em pesquisas realizadas em países de culturas, históricos de violência e de estruturação de política segurança pública e de saúde tão diferentes da realidade que se encontra no Brasil? Por quê não perguntar o que pensam os familiares dos dependentes químicos que tem suas vidas devastadas tanto quanto de seu familiar viciado e que não encontra serviços de apoio no SUS (Sistema Ùnico de Saúde)?
Marchar em prol do uso liberado da maconha onde reune milhões de pessoas, por marcha. Enquanto uma marcha realizada em São Paulo contra a descriminação da maconho só reuniu 850 pessoas. Pergunte-se: em qual dos grupos eu me enquadro? Em quais exeplos quero me encontrar no futuro: de um usuário eternamente dependente sem o direito de escolha, inclusive da escolha a não usá-la mais, destruindo a paz psicológioca e física de minha família, ou quero me encontrar no grupo daqueles que se mantém no controle da sua vida, que vive a paz e a liberdade de fazer escolhas, de ser bem quisto pelas pessoas e que sabe que uma vez esperimentando, o risco de ficar prisioneiro a esse mal do século será por tempo indefinido? É válido comparar as drogas em geral, sejam as ilícitas e lícitas, com um vírus mortal que quando se instala na corrente sanguínea de uma pessoa, provoca falências em todos os órgãos, de forma gradativa e muito sofrida, destruindo tanto o doente como a sua família.
Links de Grupos de Apoio:
Amor Exigente http://www.amorexigente.org.br/
Grupos Familiares Al-Anon http://www.al-anon.org.br/
Alcoólicos Anônimos http://www.alcoolicosanonimos.org.br/
Narcóticos Anônimos http://www.na.org.br/portal/
Para verem os links de ajuda aos dependentes químicos, como às suas famílias, passem o mouser do lado dos grupos de ajuda.
ResponderExcluirElisângela Lopes