Por anos a fio somos bombardeados com filmes com conteúdos criminosos como drogas, gangsters e máfias, mas os que mais chamam a atenção são os de psicopatas, cuja características principais são condutas desenfreadas e homicidas. Porém infelizmente, vemos tais crimes psicopatas em nossos jornais, tornando a sociedade horrorizada com os desatinos destes criminosos.
Como diagnosticar a Psicopatia? Será que há tratamento? Psicopatia, também conhecido como, sociopatia, está classificado no CDI (Classificação Internacional de Doenças) como Transtorno de Personalidade Dissocial, caracterizado por desvio de conduta às normas sociais. Alguns são os fatores que desencadeiam estes distúrbios, tais como violência infantil, abuso sexual, agressão verbal, baixa auto-estima, isso associado as disfunções cerebrais, biológicas e predisposição genética. Um exemplo disto são os homicidas em séries, também conhecidos como serial killers, que determina um modelo para seus crimes, copiando características peculiares a partir de seu primeiro crime. Para tais crimes, ele tem uma justificativa para seus atos, tornando-os insensíveis, perversos, anulando-os de qualquer tipo de culpa e/ou remoço. Não há limites de tempo para seus atos, somente determinando o fim ao serem pegos ou mortos.
Como diagnosticar a Psicopatia? Será que há tratamento? Psicopatia, também conhecido como, sociopatia, está classificado no CDI (Classificação Internacional de Doenças) como Transtorno de Personalidade Dissocial, caracterizado por desvio de conduta às normas sociais. Alguns são os fatores que desencadeiam estes distúrbios, tais como violência infantil, abuso sexual, agressão verbal, baixa auto-estima, isso associado as disfunções cerebrais, biológicas e predisposição genética. Um exemplo disto são os homicidas em séries, também conhecidos como serial killers, que determina um modelo para seus crimes, copiando características peculiares a partir de seu primeiro crime. Para tais crimes, ele tem uma justificativa para seus atos, tornando-os insensíveis, perversos, anulando-os de qualquer tipo de culpa e/ou remoço. Não há limites de tempo para seus atos, somente determinando o fim ao serem pegos ou mortos.
Segundo Diagnostic and Statiscal Manual of Mental Desordrs (DSM IV), alguns dos sintomas podem ser observados ainda na fase de transição criança-adolescente, por volta dos 15 anos, sendo que em se tratando das mulheres, estes sintomas ficam mais escondidos, visto que as mulheres são menos expressivas lidando com suas emoções e frustrações. Os homens, por sua vez, se fazem mais evidentes por carregarem em sua carga genética, uma grande tensão em lidar com a rejeição e frustração de qualquer natureza. E ainda que sejam anti-sociais, se fazem entender que não estão determinados a aceitar a rejeição. Os psicopatas estão sub-divididos em duas classes: a Psicopatia Comunitária ou de grau leve e a Psicopatia Anti-social ou de grau grave.
O Psicopata de grau leve é também conhecido como Psicopatia Comunitária por tratar de pessoas que tem bom convívio em sociedade, por manterem a aparência de boa pessoa em lidar com a comunidade e assim, dificilmente são diagnosticadas por não apresentarem traços de violência. Pesquisas apontadas pelo DSM, descrevem-nas como pessoas dissimuladas que vivem a maior parte de suas vidas simulando bom comportamento, gentileza e generosidade. Estão circulando no meio social mentindo na maior parte de tempo se fazendo de vítimas para ter atenção, tirar vantagens diante dos outros obtendo tudo o que deseja, sendo que sua ambição não tem limites e sem o pudor de magoar toda e qualquer pessoa. São pessoas muito inteligentes, falsas e manipuladoras, tendo êxitos profissionais por trapacear os colegas e fazem o que acham de devem fazer para chegar a onde querem. Nesse grupo, as mulheres são predominantes, ainda que os homens deste grupo, sejam tão sutis quanto as mulheres e tenham estas mesmas características. Comumente encontra-se psicopatas comunitários nos diversos meios sociais e profissionais, tais como no meio político, empresarial e até no âmbito familiar, iniciando o exercício de manipular logo na infância no colégio no trato com os colegas que se submetem a seus caprichos e poder de persuasão assim como para com os parentes para ter seus desejos atendidos. Quando estas pessoas são presas em atos ilícitos, normalmente ganham o apresso de outros detentos e tem suas penas reduzidas por bom comportamento por tamanho o poder de persuadir os outros de que ela é uma pessoa de boa índole e como é vítima da sociedade.
O Psicopata anti-social ou psicopata de grau grave são pessoas de natureza perversa e tem como objetivo principal causar dano físico e sofrimento às suas vítimas. Estas tem um histórico de abusos infantis, violências físicas, verbal e psicológicas e não tiveram a devida ajuda enquanto indefesa. Durante a adolescência, por volta dos 15 anos, despertam para seu lado agressivo como mecanismo de defesa e/ou vingança pelas coisas sofridas em seus passados. Normalmente são pessoas acima de qualquer suspeita, embora seja o menos sociável possível. Evitam festas, reuniões de toda e qualquer natureza e tendem a culpar o sistema e a sociedade em geral por seu sofrimento. Não admitem ter problemas e resistem receber ser ajudadas com tratamento psicológicos e psiquiátricos. Estes indivíduos criam um mundo próprio para fugirem das normas de conduta já existentes para o bom convívio com outros, e neste mundo eles ditam as regras e as consideram superior a qualquer outra que venha de encontro com as suas. Na infância foram alvos de colegas por serem mais reservados e até de conhecimento elevado. Podem ter sofrido traumas também por seus familiares, sejam de forma direta ou indireta. Guardam rancor de mágoas e usam suas lembranças como combustível para atuarem de forma agressiva, perversa seguidas vezes, revivendo seus traumas em cada um de seus crimes sejam sexuais ou não, tendo como padrão, cenas vividas. Estes sádicos podem agir em diversos momentos ou lugares, mas sempre mantendo o padrão, vivendo em sociedade sem suspender nenhuma suspeita, até que percam o controle de seus atos e deixem escapar pistas que os levem ser presos.
Do ponto de vista da Lei, o código penal tem embasamento para julgar o psicopata, seja ele o de grau leve ou de grau grave, o indivíduo é consciente de seus atos e tem capacidade de evitar cometê-los. São julgados segundo suas ações e a gravidade de seus crimes, levando em consideração a frieza com que o cometeram, como manipularam outros se eximindo da culpa, como forjaram seus álibis e como suas vítimas foram envolvidas. O Arti. 59 do Código Penal - Decreto Lei 2848/40 reza: "O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime." (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984).
Um dos casos mais chocantes de psicopatia no Brasil é o caso de Suzane Richthofen mentora do homicídios de seus pais, Manfred Albert e Marísia Von Richthofen, que como demonstrou as investigações, manipulou os irmãos, Daniel, na época namorado e o cunhado Christian Cravinhos a cometerem os assassinatos de forma cruel, simulou sofrimento durante o enterro e após serem descobertos, demonstrou grande frieza ao descrever toda a trama. Mas o ato de manipulação característico da psicopatia ficou evidente em 5 de abril de 2006 com a veiculação de uma entrevista concedida ao programa Fantástico onde Suzane, respondendo pelo crime em liberdade, apareceu junto a seu advogado e tutor Denivaldo Barni, longe de ser a Suzane que sempre foi e que todos a conheciam, trajada com roupas infantis, voz de infantil fazendo carinho a um pássaro, como uma menina indefesa. Quando o repórter perguntou o que ela sentia pelo seu já ex-namorado Daniel Cravinho, ela como uma criança de 4 anos respondeu: "Muito ódio. Muito, muito, muito. Demais. Ele destruiu minha família, ele destruiu tudo, tudo, tudo o que eu tinha de mais precioso ele tirou de mim. O que eu tinha de mais precioso...". Dada a inteligência e conhecimentos de Suzane, ficou mais que claro quão manipuladora ela é e até onde pode ir para induzir outros a pensarem sobre sua inocência. Sem que eles, ela e seu advogado percebessem, o programa flagrou ele a orientando como deveria falar e se comportar diante das câmeras, a aconselhando, inclusive, fingir choro. Após a exibição das imagens, ela foi presa, porque ficou subententido que ela poderia influenciar e atrapalhar o julgamento. E com todo esse histórico, ela junto com os irmãos Cravinhos foram condenados, sendo ela condenada a 39 anos e seis meses de reclusão e onde desde então, está psicopaticamente, simulando bom comportamento diante de outras detentas com sua maneira dócil e gentil de ser, assim como prestando serviços educacionais como professora de iglês, visando reduzir a pena e ser bem quista diante da sociedade.
Um dos casos mais chocantes de psicopatia no Brasil é o caso de Suzane Richthofen mentora do homicídios de seus pais, Manfred Albert e Marísia Von Richthofen, que como demonstrou as investigações, manipulou os irmãos, Daniel, na época namorado e o cunhado Christian Cravinhos a cometerem os assassinatos de forma cruel, simulou sofrimento durante o enterro e após serem descobertos, demonstrou grande frieza ao descrever toda a trama. Mas o ato de manipulação característico da psicopatia ficou evidente em 5 de abril de 2006 com a veiculação de uma entrevista concedida ao programa Fantástico onde Suzane, respondendo pelo crime em liberdade, apareceu junto a seu advogado e tutor Denivaldo Barni, longe de ser a Suzane que sempre foi e que todos a conheciam, trajada com roupas infantis, voz de infantil fazendo carinho a um pássaro, como uma menina indefesa. Quando o repórter perguntou o que ela sentia pelo seu já ex-namorado Daniel Cravinho, ela como uma criança de 4 anos respondeu: "Muito ódio. Muito, muito, muito. Demais. Ele destruiu minha família, ele destruiu tudo, tudo, tudo o que eu tinha de mais precioso ele tirou de mim. O que eu tinha de mais precioso...". Dada a inteligência e conhecimentos de Suzane, ficou mais que claro quão manipuladora ela é e até onde pode ir para induzir outros a pensarem sobre sua inocência. Sem que eles, ela e seu advogado percebessem, o programa flagrou ele a orientando como deveria falar e se comportar diante das câmeras, a aconselhando, inclusive, fingir choro. Após a exibição das imagens, ela foi presa, porque ficou subententido que ela poderia influenciar e atrapalhar o julgamento. E com todo esse histórico, ela junto com os irmãos Cravinhos foram condenados, sendo ela condenada a 39 anos e seis meses de reclusão e onde desde então, está psicopaticamente, simulando bom comportamento diante de outras detentas com sua maneira dócil e gentil de ser, assim como prestando serviços educacionais como professora de iglês, visando reduzir a pena e ser bem quista diante da sociedade.
Muito se discute a respeito de tratamentos para a psicopatia, e por se tratar de diversos fatores como as genéticas, socioambientais e biológicas, o tratamento pode ser com Psicoterapia, remédios que tratem diretamente com a impulsividade, antidepressivos, psicoestimulantes e neurolépticos. Também são direcionados a Terapia Cognitivo-Comportamental e Terapia Analítico-Comportamental. Mas vale ressaltar que a psicopatia não tem cura. Pode-se observar traços próprios de psicopatia como o narcisismo, falsidade, egocentrismo, impulsividade, mentiras, manipulação, intolerância ao fracasso e a rejeição, tudo isso camuflado em faces sorridentes, excessos atos de bondade, submissão e gentileza. Mas para classificar alguém como psicopata, seja de grau leve ou grave, há um conjunto de fatores e comportamentos a serem analisados, computados, pois haverá pessoas com tais características, mas que não se enquadram na psicopatia e é perigoso apontar alguém como tal. Deve-se ter cuidado e ser bastante observador, para não comprar gato por lebre, achando que tem do lado um amigo, abraçando-o com um punhal na mão.