terça-feira, 19 de março de 2013

MITOMANIA - O que é e como deve ser tratado?

Desde que o mundo é mundo, as pessoas mentem pelos mais variados motivos. Mas quando uma pessoa mente compulsivamente, como defini-la e por que isso se dá? Mentir exageradamente a ponto de perder o controle sobre as próprias mentiras chama-se Mitomania. O nome é oriundo da palavra mito, definindo  a mitomania como a criação de mitos, de história fantasiosa, fabulosas.

A ciência explica que existem dois grupos que fazem uso constante de mentiras, os psicopatas e os mitômanas. Os psicopatas sentem necessidade de mentir  para obter vantagens sobre os outros, enquanto os mitômanas mentem para sentirem-se interessantes, desejados, apreciados. A mitomania ou também conhecida pela psiquiatria como, mentira patológica, é um distúrbio de personalidade que está classificada com transtorno de personalidade, transtorno bipolar de humor, transtorno de déficit e hiperatividade. As mentiras dos mitômanas são normalmente fantasiosas dentro de suas realidades e às vezes, fora do que vivem normalmente, e começa de mentiras leves até grande mentiras, os colocando em sérios problemas em seu convívio social, familiar e profissional. 

É possível diagnosticar um mentiroso compulsivo analisando seu número de mentiras e a intensidade com que elas são contadas, podendo o mitômana convencer as pessoas que o ouvem como a elas mesmas. Muitas vezes, os mitômanos não conseguem sustentar suas mentiras e acabam por fugir de seus ouvintes, perdendo os trabalhos, abandonando os estudos e afastando-se de pessoas de seu convívio.

Há tratamento para esse distúrbio com psiquiatria e psicoterapia, estudando os problemas de cunho   pessoais na vida do mentiroso patológico, até porquê, o mitomaníaco sofre de baixa alto-estima, depressão,  de onde vem o uso excessivo das mentiras para sentir-se bem quisto. Mas  deve-se ter cautela para não se deixar enganar pelos também conhecidos, psicopatas, que mentem tão somente por prazer de enganar, para obter vantagens e causar danos às pessoas ludibriadas. Deve-se sempre observar a quem a mentira está prejudicando, a si mesmo (contador da mentira) ou ouvinte.